Federação define estratégias de luta para novo mandato

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A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT) promoveu, em São Paulo, na última sexta-feira e sábado (7 e 8 de abril) seu seminário de planejamento estratégico.
A atividade, juntamente com o 1º Seminário de Negociações Coletivas para Mulheres da Aviação, marca o início das atividades da nova gestão da entidade, empossada há poucos dias. O evento reúne dirigentes dos sindicatos dos aeroviários de Guarulhos, Campinas, Pernambuco, Porto Alegre e também dos sindicatos nacionais de Aeroviários, Aeronautas e Aeroportuários.
Uma das pautas em debate foi a situação econômica do setor aéreo. O tema contou com apresentação dos técnicos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na subseção da Fentac/CUT, Mahatma Ramos, de Rodrigo Pimentel Ferreira Leão e Iderley Colombine Neto, O objetivo do seminário é traçar as estratégias de atuação da entidade para os próximos três anos de mandato, e definir prioridades, como melhorias na comunicação com os trabalhadores e a sociedade, na formação de dirigentes sindicais, nas relações entre a Federação e entidades sindicais, e nas formas de enfrentar as políticas antissindicais promovidas pelas empresas do setor aéreo.
Participaram do Planejamento, representando o Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, os dirigentes que participam da nova gestão da Federação: Celso Klafke (secretário-geral), Edmilson Fraga (conselheiro), Osvaldo Rodrigues (conselheiro) e Fernando Gluszczak (conselheiro fiscal). Também participaram as diretoras Cláudia Louro e Carmem Maria Machado.

diretores do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre participam da oficina

diretores do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre participam da oficina

GREVE GERAL

Também foram debatidas, durante o Planejamento da Fentac/CUT, as formas de atuação conjunta dos sindicatos e da Federação à mobilização nacional contra a retirada de direitos no governo Temer, através das reformas da Previdência e Trabalhista, e a recentemente aprovada e sancionada Lei da Terceirização, que  permite às empresas terceirizar todas as suas atividades, até no setor público, ampliando a precarização das condições de trabalho de milhões de brasileiros.
No dia 28 de abril, as Centrais organizam uma Greve Geral no país, para enfrentar esses ataques aos direitos dos trabalhadores. O movimento contará com importante participação do ramo dos Transportes.

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