É a precarização que forma filas nos aeroportos

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Os trabalhadores estão lutando por seus direitos

O Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre vem apoiando ativamente a operação padrão realizada pelos aeroviários que atuam na AirSpecial e protestam devido a atrasos no pagamento de salários e benefícios. Além das manifestações no Aeroporto Salgado Filho, outras dez cidades participam do movimento, que vem acontecendo e repercutindo há cinco dias na imprensa. 22 cidades são atendidas pela empresa no país.

Houve paralisação em alguns aeroportos, no setor de raio-x, e a operação padrão gerou longas filas em vários terminais, incluindo o Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis (SC), e o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, próximo a Curitiba (PR).
Os trabalhadores estão sem receber duas parcelas do reajuste salarial, nem o abono, estão com os salários atrasados e têm recebido apenas parcialmente vales alimentação, refeição e transporte.
A Air Special é terceirizada da Infraero. O Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre pediu uma reunião com a Infraero por uma solução para os atrasos. O Sindicato também denunciou à Anac que as pessoas que assumiram os equipamentos de raio-x, durante o protesto, não estavam capacitadas para a função. A entidade ressalta que os problemas na AirSpecial comprovam os malefícios da terceirização, que nesse caso resultou na precarização das condições de trabalho nos aeroportos. Todas as empresas que atuam ou atuaram nessa área têm passivos trabalhistas. A Infraero não deveria terceirizar um setor tão essencial à segurança operacional.

Foto de Adriano Pontes

Foto de Adriano Pontes

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