Tudo Aqui Piora

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Da noite para o dia, os aeroviários que estão em tratamento, com relação estabelecida com médicos, clínicas e hospitais da Rede Unimed viram-se sem ter como dar continuidade aos seus atendimentos. A decisão unilateral, que desqualificou o plano de saúde, foi muito mal recebida pelos trabalhadores, que não foram ouvidos para saber se tinham interesse em dar continuidade ao plano da Unimed, mesmo que tivessem que arcar com algum valor. O contrato foi rompido de forma autoritária. 

Foi-se o tempo em que a TAP M&E se preocupava em ouvir seus funcionários, ou mantê-los satisfeitos. As promessas também há muito deixaram de ser cumpridas, como a de que seriam melhorados os serviços do refeitório com a mudança do contrato da Fundação Ruben Berta para o da Nutrin.

É tão ruim a comida servida que o protesto realizado no dia 6 de setembro teve adesão de 100% dos funcionários. Todos preferiram o cachorro-quente do Sindicato, servido em frente ao restaurante, à comida da Nutrin.  

Ninguém pode ganhar com tamanho descaso e desrespeito. As condições de trabalho na TAP M&E são cada vez mais desumanas e os funcionários continuam lá por necessidade. Orgulho, amor pelo que se faz, vestir a camisa da empresa é coisa do passado, infelizmente, pois não era essa a empresa que os trabalhadores queriam. Mas não há equipamentos, espaços adequados de trabalho, regras de segurança que estejam sendo cumpridas. 

Rumamos para o abismo. Lá, Recursos Humanos é igual a relações desumanas e ética, apenas algo para escrever no papel. Não podemos nos calar diante de quem nos assedia e coloca nossas vidas em risco com aeronaves abastecidas dentro dos hangares. É imperiosa uma mudança de atitude. Nós, trabalhadores, estamos fazendo a nossa parte.

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