O Sindicato reafirma que o procedimento fere as normas de segurança, põe em risco a saúde dos trabalhadores e deveria gerar sanções contra a gerência que o autorizou, ignorando reiteradamente as determinações do SESMT.
Se não fosse errado o procedimento, o SESMT não teria fiscalizado o local e mandado desligar os motores por duas vezes. Se não fosse errado, os gerentes fariam o mesmo procedimento diante de fiscais da Anac, ou do Ministério do Trabalho. Mas não o fazem. Eles apenas burlam as normas quando acreditam que não terão prejuízos com isso, mesmo que ponham a saúde dos seus subordinados em risco com gases, ruídos e perigo de explosão, pois a aeronave estava abastecida e ligada dentro do hangar.
O Sindicato lembra que o exemplo dos gerentes e chefes das empresas é a melhor forma de promover a segurança no ambiente de trabalho, o uso de EPIs, o cumprimento de normas. Ao agir na contramão disso, esses gerentes revelam uma incapacidade em atuar nessa função. Se fosse possível aos funcionários avaliarem seus gerentes, como esses fazem com os trabalhadores, poderíamos ver o quão baixa seriam as notas desses profissionais. É por isso que o Sindicato defende a avaliação 360º. A entidade não irá se omitir diante dessas irregularidades e seguirá defendendo o cumprimento das normas de segurança no trabalho e denunciando os que as descumprirem, colocando a vida dos trabalhadores em risco.