O procedimento contraria totalmente as normas de segurança. Há uma área de testes, afastada, própria para esse fim. A aeronave estava abastecida e o funcionamento do motor gerou ruído e gases dentro do hangar.
Diante da irregularidade, o SESMT, após avisado, solicitou à gerência do hangar 4 o desligamento do motor. Um tempo depois, ele foi novamente ligado. Mais uma vez, o SESMT solicitou o desligamento e notificou a gerência. A tarde, após a saída do engenheiro de Segurança do Trabalho, o motor da aeronave foi outra vez ligado, estando a cauda do avião dentro do hangar.
O Sindicato já ingressou com denúncia contra a TAP M&E na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE, antiga DRT) e aguarda a fiscalização do órgão na empresa. A entidade irá apresentar provas sobre as irregularidades, dentre elas a pintura de aeronaves fora do local correto. Para o Sindicato, o procedimento feito no hangar 4, passando por cima da orientação do SESMT e das normas de segurança, é um absurdo. A empresa, com essa postura, incita os trabalhadores a descumprirem as normas de segurança, colocando suas vidas em risco e as certificações da TAP M&E para atender seus clientes. A entidade ressalta que é essa postura irresponsável que poderá gerar punições contra a TAP M&E, e não a denúncia do Sindicato, que está agindo em defesa dos trabalhadores.