Aeroviários defendem junto à Anac mudança nas avaliações de APACs

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As entidades defenderam que, assim como pilotos e mecânicos, os agentes que não passarem nas provas tenham novas chances de fazê-las sem perder seus empregos. Também denunciaram o interesse comercial das empresas que atuam na área na demissão dos reprovados, para lucrar com os cursos para as provas, que são pagos pelos trabalhadores.

Para os sindicatos, esses cursos e provas feitos por agentes contratados deveriam ser pagos pelas empresas e os empregos mantidos, independente da aprovação na prova de atualização.

Os representantes sindicais entregaram aos diretores da Anac um abaixo-assinado com a participação de ampla maioria dos APACs com essas reivindicações.

Os gerentes da Agência reconheceram que ela tem deficiências na fiscalização dessas empresas e que não tinham conhecimento de que as mesmas estavam se aproveitando das atualizações para obter lucros com os cursos preparatórios, convocando muito mais pessoas do que as vagas existentes nesse mercado para obter receita com as matrículas.

Segundo eles, a Agência deveria criar dispositivos para evitar esse tipo de situação e as informações prestadas pelos sindicatos foram importantes neste sentido, reforçando a necessidade de mais reuniões para tratar de temas relacionados aos interesses dos trabalhadores do setor e à segurança operacional.

Os gerentes reconheceram também que a Infraero, ao terceirizar muitos de seus serviços, precariza as condições de trabalho na aviação e o bom funcionamento de setores essenciais à segurança aeroportuária, permitindo dupla jornada e o não pagamento de horas extras pelas terceirizadas, incluindo as horas extras relacionadas a realização de cursos fora do expediente.

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