Aeroviários da TAM denunciam condições insalubres, problemas no ponto e falta de vacinas

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A empresa determinou o uso da folha ponto para a marcação da jornada, mas os trabalhadores consideram que esse controle não é confiável. Além disso, o Sindicato ressalta que ainda têm sido necessários deslocamentos e que a empresa deve incluí-los na jornada.

Os funcionários do GSE sofrem ainda com as condições insalubres de trabalho no setor. Faltam telhas no teto e o vestiário e banheiros estão sem condições de uso. A TAM reformou uma outra área para abrigar o setor, que foi homologada pela EASA (para que a companhia pudesse atender aviões de empresas estrangeiras, como a TAP Portugal). A reforma dessa área, no entanto, não garantiu suas condições de uso, pois falta exaustor, rede elétrica com capacidade para suportar a demanda dos equipamentos de solda, pintura e teste dos motores. Por isso, os funcionários continuam trabalhando na área antiga, insalubre.

Os trabalhadores questionam também porque a TAM apenas liberou a vacina da gripe para alguns setores, uma vez que todos os funcionários empresa, incluindo os da manutenção, limpeza e cargas, também expõe-se ao vírus que pode estar presente nas aeronaves. Já houve inclusive casos de afastamento por causa da gripe nesses setores, denotando uma certa discriminação da TAM. O Sindicato busca há vários meses uma reunião com a empresa e nesta quarta-feira (22/6) obteve um retorno, com uma pré-agenda para o início do mês de julho, onde serão tratados esses e outros temas de interesse da categoria.

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