Sindicato discute reivindicações com a TAP M&E

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O Sindicato considera que a reunião foi positiva, com a apresentação de várias novas demandas e respostas a antigas reivindicações.

HORAS EXTRAS – O Sindicato cobrou novamente da empresa a solução para o acúmulo de horas extras não pagas e para as horas negativas, que são ilegais. A empresa comunicou que faria uma proposta de acordo para dar fim às horas negativas, que pela proposta seriam zeradas, na qual as horas extras acumuladas seriam pagas em 24 parcelas mensais. A empresa enviou a proposta de acordo, que está em análise do Jurídico do Sindicato. A entidade vai propor que as horas extras sejam pagas em menos parcelas, priorizando os menores valores devidos aos trabalhadores.

HORÁRIOS – A posição do Sindicato e dos trabalhadores é de não aceitar nenhuma mudança nos horários dos turnos de trabalho. A posição foi comunicada à empresa.

PPR – O Sindicato insiste na construção de um Plano de Participação nos Resultados, prometido pela empresa desde o acordo firmado em 2008 e até hoje não cumprido.

RESTAURANTE – O Sindicato solicitou informações sobre como ficará o serviço do Refeitório. A TAP M&E informou que o contrato com a FRB foi interrompido e que já contratou um novo prestador de serviço, a fim de melhorar a qualidade das refeições. O Sindicato reivindicou que os custos das refeições para os trabalhadores sejam reduzidos ou, ao menos, mantidos no novo contrato. Nos próximos dias, será iniciado o novo serviço.

SALÁRIOS ABAIXO DO MERCADO – O Sindicato reivindicou a ampliação dos salários dos torneiros, fresadores e ajustadores da Mecânica. A empresa comprometeu-se a verificar se é possível fazer uma adequação no Plano de Cargos e Salários.

PONTO – O Sindicato questionou se a empresa estava pronta para cumprir a nova legislação sobre o relógio-ponto. A entidade solicitou uma maior distribuição de aparelhos de ponto, a fim de evitar grandes deslocamentos. A TAP M&E diz que vai cumprir a nova lei e informou que a instalação dos equipamentos ainda está sendo feita.

PPP – Questionada sobre o atraso na entrega dos Perfis Profissiográficos Previdenciários (PPPs), a empresa disse ter montado uma “força tarefa” para regularizar as entregas do documento, mas que desconhecia atrasos na base. O Sindicato pediu atenção especial aos trabalhadores demitidos ou às vesperas da aposentadoria.

INSALUBRIDADE – A disparidade no pagamento de adicional do insalubridade também foi questionada. A empresa informou que uma auditoria deve concluir um relatório sobre todos os setores até abril, para regularizar o tema.

TERCEIRO TURNO – A orientação dada aos trabalhadores do terceiro turno para que batam o cartão-ponto e continuem trabalhando nos intervalos, para atender aviões atrasados da pernoite, foi questionada pelo Sindicato. O procedimento é irregular, ressalta a entidade. Além de perder o intervalo, os funcionários reclamam da falta de uma refeição quente, que não seja um sanduíche. A TAP M&E comprometeu-se a resolver a questão.

PETROS – Sobre a migração do plano de previdência do Aerus para a Petros, a empresa informou que o nome do novo fundo será TAPMEPREV e que a expectativa é de que até meados de março o termo de adesão seja submetido à Previc para homologação. E que a migração esteja concluída até maio deste ano.

EPIs – O Sindicato relatou as dificuldades dos trabalhadores em receber os EPIs, questionando a impossibilidade de fazer substituições, exceto às quartas-feiras. A entidade também criticou a burocracia e a demora na entrega dos equipamentos. A empresa comprometeu-se a analisar a demanda.

PERSPECTIVAS – Segundo Gláucia Loureiro, a TAP M&E está ampliando a sua demanda e continua em busca de novos parceiros, contratos e investidores, para incrementar suas atividades e cobrir custos operacionais a fim de obter um resultado positivo, assim como retomar a discussão junto ao governo sobre a conversão da dívida da empresa em homem-hora.

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