Justiça do Rio decreta falência da antiga Varig

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A juíza atendeu ao pedido feito pelo próprio administrador e gestor judicial da companhia, com alegação de que não há mais como pagar salários e dívidas.

Esta semana, os sindicatos de trabalhadores reuniram-se com o gestor judicial e demais credores, e debatem com os advogados que assessoram os trabalhadores na recuperação judicial os próximos passos.

A sentença da juíza ainda não foi publicada, mas sabe-se que ela determinou que a Flex continue operando por duas semanas o serviço de comunicações por rádio, que orienta pilotos em pousos e decolagens. O centro de treinamento de aeronautas também será mantido até a alienação judicial. Os demais estabelecimentos serão lacrados por oficiais de justiça.

O grupo Varig foi o primeiro do país a pedir recuperação judicial, em junho de 2005, quatro meses após a aprovação da nova Lei de Falências. Um ano depois, a parte saudável da empresa (sem as dívidas) foi vendida para a VarigLog e, em 2007, comprada pela Gol.

Os sindicatos e a Fentac/CUT estão analisando o processo e esperam que as dúvidas e desdobramentos jurídicos sejam rapidamente dirimidos, para que os trabalhadores da ativa e os participantes do Aerus possam reaver seus créditos.

A Flex tenta cobrar da União, na Justiça, R$ 4 bilhões por perdas com o congelamento de tarifas nos anos de 1980 e 1990.

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