Trabalhadores unem-se contra a privatização dos aeroportos

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O projeto inclui a abertura total ao capital estrangeiro para o controle dos aeroportos. Os sindicatos cutistas são contrários a qualquer proposta de privatização ou concessão de aeroportos administrados pela Infraero. Em 9 de julho, mais de mil trabalhadores participaram de um ato em defesa dos aeroportos brasileiros, no aeroporto JK, em Brasília.

Em matéria publicada no jornal Hora do Povo, o presidente do Sindicato e da Fentac/CUT, Celso Klafke, destaca que “o projeto de privatização vem na posição contrária aos interesses do país. É mais grave ainda medidas como a abertura ao capital estrangeiro e a liberdade tarifária”.

O setor aéreo é estratégico para a defesa e soberania nacional, alertam os sindicalistas. Klafke salienta que o papel da Infraero, que administra com sucesso os doze principais aeroportos do país, garante padrão de segurança e operacionalidade aos demais 55 aeroportos, às 80 unidades de apoio à navegação aérea e aos 32 terminais de logística de carga. “Pegar um sistema que funciona bem e vender é um crime contra o Brasil, e esse caminho pode levar ao fim a indústria aérea brasileira”.

Para o presidente do Sina (Sindicato Nacional dos Aeroportuários), Francisco Lemos, a presidente da Anac, Solange Vieira, “está afrontando os princípios da nação e do próprio presidente Lula”.

Custe o que custar – De acordo com a Agência Estado, para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a missão do novo presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, é garantir a estrutura para a Copa do Mundo, em 2014.

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