A avaliação e a estimativa são de
sindicalistas do setor aéreo, que concordam com discurso do ministro da
Defesa, Nelson Jobim, que no dia 22 afirmou que os transtornos nos
aeroportos foram causados pelas demissões realizadas pela Gol/Varig.

Até
19 horas deste domingo, dia 4, 255 voos, 18,5% do total de 1.387,
apresentavam atrasos e 35 (2,5% do total) haviam sido cancelados. O
grupo Gol/Varig respondia por 52,9% dos atrasos. A secretária-executiva
do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, destaca que o
número de cortes do grupo Gol/Varig pode ser ainda maior, uma vez que
demissões de empregados com menos de um ano de empresa não precisam ser
homologadas.

O mesmo alerta foi dado pela presidente do
Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, e pelo presidente
da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac),
Celso Klafke. “Enviamos carta ao Jobim dizendo que ele acertou no
diagnóstico, quando disse que as duas empresas estavam com muitos
atrasos por falta de empregados”, afirmou Selma. Segundo ela, foram ao
menos 700 os aeroviários (em serviços em terra) dispensados desde
outubro. A carta mencionada pela sindicalista foi enviada a Jobim no
dia 23, após a declaração do ministro.

 
Fonte: AE
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