Entidades cutistas buscam diálogo com governo para frear privatização de aeroportos

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De acordo com Celso Klafke, presidente da Fentac/CUT, Dulci garantiu que irá construir uma agenda de governo para que os sindicatos possam expressar a opinião dos trabalhadores sobre o tema. Contudo, o ministro não deu garantias de que será reaberta a discussão sobre a privatização dos aeroportos.
Os sindicatos lutam para convencer o governo de que é necessário manter a Infraero como estatal e frear a privatização. As entidades reconhecem que há problemas, estão abertas ao diálogo em busca de soluções, mas não concordam com a idéia de repassar a administração dos aeroportos mais rentáveis (que subsidiam os demais) à iniciativa privada. Ainda segundo Klafke, para os sindicatos é muito importante que o governo abra um canal de discussão sobre o setor aéreo como um todo. “Os trabalhadores não estão sendo ouvidos nas políticas de governo”.
Em nota divulgada aos parlamentares, o Sina ressalta que não há motivo para privatizar a estatal, já que ela é rentável. Para os sindicalistas, existem interesses de grupos econômicos na privatização; e não uma real necessidade de abrir o capital da Infraero, como tem pregado setores do governo.
“Somos contrários à privatização. E temos propostas concretas para
fortalecer a Infraero e aperfeiçoar o atendimento à população que
utiliza os aeroportos. É isso que queremos debater com o governo, que
garantiu estar disposto a discutir”, afirmou o presidente nacional da
CUT, Artur Henrique, presente à audiência.
 “Se o governo não se empenhar em abrir um canal de discussão com os trabalhadores, estará cometendo um grande equívoco”, completa o presidente do Sina, Francisco Lemos. Para o sindicalista, a passagem da administração dos aeroportos de Viracopos e Galeão para a iniciativa privada é um equívoco com conseqüências irreparáveis para o país. “A privatização dos aeroportos será um retrocesso terrível na aviação brasileira”, diz Lemos.
Até a semana que vem, as quatro entidades irão encaminhar um documento com propostas alternativas à abertura de concessão dos aeroportos. Também participaram da audiência com Dulci o dirigente cutista José Lopez Feijóo, e o presidente da CNTT, Paulo Estausia.


Por: Assessoria de Comunicação da Fentac/CUT

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