A caravana é
apoiada pelos sindicatos cutistas do setor aéreo e pela Federação
Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT) e foi
organizada por comissões de aposentados do Rio de Janeiro, São Paulo,
Porto Alegre e outras localidades.

Estimasse que cem mil pessoas
foram prejudicadas com a liquidação desses fundos, incluindo
aeronautas, aeroviários e seus familiares. Com a redução e o fim do
pagamento dos benefícios, os aposentados e pensionistas do Aerus e
Aeros estão sem condições de arcar com despesas básicas, como
habitação, alimentação e saúde. Há casos, inclusive, de pessoas com
doenças graves, sem possibilidade de manter tratamentos médicos e
remédios, em risco de morte. A situação é muito grave, afirmam os
manifestantes. Há pessoas que contribuíram por mais de vinte anos
nesses fundos.

Para os sindicalistas e as comissões, o governo
tem meios de garantir a manutenção do Aerus e Aeros sem doação de
dinheiro público. O objetivo da caravana é pressionar o governo para
que não protele o pagamento das ações indenizatórias que ambas as
companhias têm vencido na Justiça, cujos recursos já estão empenhados,
nos processos de recuperação judicial das mesmas, para repasse aos
fundos de pensão. Cerca de dez mil aposentados e pensionistas dependem
dos fundos para sobreviver.

Para hoje (28/8) está agendada
reunião das comissões de aposentados com o ministro da Previdência
Social, Luiz Marinho, às 14 horas, e com o ministro da Defesa, Nelson
Jobim, às 16 horas, com mobilização em frente aos ministérios. Depois,
a caravana segue para o Congresso Nacional, em visita aos gabinetes de
deputados e senadores.

Amanhã (29/8), está confirmada manifestação em frente ao Palácio do Planalto, às 10 horas.

 

Por: Assessoria de Comunicação da Fentac/CUT

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