Por uma aposentadoria justa, diretores participam da Greve Geral

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Realizadas durante toda a última sexta-feira (14), as atividades da Greve Geral contaram com a participação de diretores do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre. Em Guaíba e em pontos de protesto da capital gaúcha, os diretores aeroviários somaram-se aos esforços dos demais sindicatos e centrais sindicais, movimentos estudantis e da sociedade civil. Desde as mobilizações nas garagens das empresas rodoviárias ainda na madrugada até o fechamento do dia na concentração na Esquina Democrática, no Centro Histórico de Porto Alegre, o Sindicato foi parceiro e apoiou as pautas levantadas pelos manifestantes.

Segundo informações da CUT-RS, somente em Porto Alegre no final da tarde daquele dia, mais de 50 mil pessoas estiveram mobilizadas. Também segundo a Central, 45 milhões participaram das atividades em todo o país. Conforme as lideranças que discursaram no fechamento do ato no centro da capital gaúcha, uma nova Greve Geral, com a possibilidade de se estender por até dois dias, e mais mobilizações deverão fazer parte das próximas manifestações.

Para a entidade sindical, este posicionamento se faz muito necessário visto que não só a categoria aeroviária, mas também toda a classe trabalhadora está com um dos seus principais direitos sob forte ameaça: a aposentadoria. Segundo o Sindicato, os modelos apresentados na proposta de Reforma da Previdência prejudicam os trabalhadores aumentando o tempo de trabalho necessário para aposentadoria. Já o regime de capitalização individual, em que o próprio trabalhador paga apenas a sua aposentadoria, eximindo os empresários dessa contribuição, expõe o trabalhador a situações de vulnerabilidade no caso de um desemprego por tempo extenso.

O Sindicato afirma que está sempre disposto a discutir com a sua categoria questões políticas relacionadas aos direitos dos trabalhadores. Para os diretores da entidade, posições políticas individuais devem se tornar secundárias quando o que está em jogo é um direito, “é o direito de ter uma velhice segura, com mais saúde, o direito de não precisar trabalhar até morrer ou morrer de tanto trabalhar”, afirmam.

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