Editorial: TAP lucra muito com o Brasil, mas brasileiros não vêem a cor do dinheiro

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Em matéria recente publicado no Jornal do Comércio do RS, o diretor-geral da TAP para a América Latina, Mário Carvalho, afirma que todas as rotas operadas pela companhia no Brasil têm dado certo, e que o país é o mais importante mercado da TAP, gerando 30% do seu faturamento global (que foi de 2,5 bilhões de euros em 2011).

Ainda de acordo com a matéria, entre 2003 e 2013, houve uma alta de 91% no volume de passageiros nos aeroportos brasileiros. Os dados são da Anac e Infraero. A participação das empresas estrangeiras no volume de passageiros avançou de 58,3% para 70,3%, e a das nacionais recuou de 41,5% para 29,7%.

Em matéria do jornal Valor, em 27 de agosto, o presidente da TAP, Fernando Pinto, diz que a companhia melhorou seus índices de produtividade e que a expectativa é de que seu resultado fechasse positivo em 2013. No balanço do primeiro semestre do ano passado, as receitas da companhia atingiram 1,094 bilhão de euros, ante 1,084 bilhão de euros em 2012.

Se boa parte da receita da empresa vem de fora de Portugal, sendo 30% só do Brasil, o retorno desses recursos para o país não são tão positivos. Há poucos empregos, cada vez menos, como na TAP ME Brasil, e muita choradeira na hora de pagar salários e benefícios para os funcionários brasileiros.

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