Ato em Congonhas e reunião sem avanços acirram campanha salarial

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Apesar de um longo debate, as empresas mantiveram a proposta de reajuste de 3% para os salários e de 5% para os pisos. Os sindicatos de trabalhadores reafirmaram que aeronautas e aeroviários não abrem mão de aumento real nos salários e continuam aguardando uma nova proposta das empresas que contemple, no mínimo, a inflação.

Com o impasse criado na mesa de negociações, os trabalhadores propuseram às companhias a antecipação da próxima rodada em uma semana, no dia 16 de novembro. A proposta não foi aceita pelo SNEA. Para o presidente do Sindicato e da Fentac/CUT, Celso Klafke, a resposta das empresas demonstra que elas não têm interesse em construir uma solução rápida nas negociações antes da data-base. O representante das empresas aéreas insistiu que a previsão financeira das companhias comporta um reajuste de, no máximo, 3%. Ele afirmou que os próximos balanços das empresas refletirão esse quadro. 

Na próxima quarta-feira (16/11), os sindicatos realizam um grande ato no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), às 10 horas. Os sindicalistas não descartam greve em dezembro, caso não avancem as negociações.

No último dia 8, as entidades sindicais realizaram o primeiro ato da campanha, no Aeroporto de Cumbica, em São Paulo (SP). As fotos do protesto estão disponíveis no endereço “www.flickr.com/fentac”.

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