Desordem e truculência na TAP M&E são denunciadas ao Ministério do Trabalho

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O Sindicato cobrou da TAP M&E informações sobre a manutenção do caminhão andaime, no qual recentemente houve um acidente com quatro trabalhadores, em um dos hangares da empresa. A avaliação da entidade é de que a manutenção do caminhão é precária. Também foi identificado na TAP M&E que funcionários não habilitados e sem roupa adequada estão fazendo a lavagem de aeronaves, e que o vestiário na Portaria 2 está alagando quando chove. Além disso, os funcionários têm dificuldade em retirar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), pois a empresa só os fornece às quartas-feiras. As condições de iluminação precárias no setor de Mecânica também foram denunciadas.

Além das denúncias, o Sindicato solicitou informações à SRTE sobre o andamento do projeto da cabine de pintura de aeronaves no Hangar 4.
A entidade ressalta que tentou solucionar essas irregularidades junto à TAP M&E e que todas as denúncias foram discutidas em reunião com a sua diretoria, mas a empresa não apresentou nenhuma solução para os problemas.

Para a direção do Sindicato, a desordem está instaurada na empresa. Os dirigentes ressaltam que as chefias têm agido com extrema truculência e desrespeito com os trabalhadores. “Há várias relatos de chefias que trabalham aos gritos, humilhando subordinados, jogando objetos neles”, denunciam.
Um exemplo da falta de respeito das chefias com os funcionários tem sido o tratamento dispensado na hora de combinar a compensação das horas extras. As chefias têm exigido essa compensação com autoritarismo, sem que o trabalhador tenha chance de negociar a folga ou o pagamento de comum acordo, como acontecia no passado. Os excessos configuram assédio moral e devem ser denunciados.

O setor de Recursos Humanos da TAP M&E têm ciência de todas essas denúncias. O Sindicato destaca que a empresa decaiu no seu controle da segurança no trabalho. Gerentes e a direção da TAP M&E foram comunicados das irregularidades e injustiças cometidas contra funcionários e, diante da omissão, restou ao Sindicato ingressar com a denúncia na SRTE. Agora, a entidade espera uma ação do órgão.

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