Aconteceu, nesta terça-feira (23), o lançamento da Campanha Salarial 2018/2019 no Salgado Filho e na TAP ME. Neste mesmo dia, em São Paulo, representantes do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre e dos demais sindicatos filiados à Fentac/CUT deram início às negociações desta Campanha.
Diretor de comunicação do Sindicato, Osvaldo Rodrigues fala para os aeroviários em frente ao check-in da Gol (Johnny Oliveira/Sindicato)
Por volta das 6h, diretores do Sindicato ocuparam, com faixas e sistema de som, o saguão do Terminal 1 do Salgado Filho. Neste ano, as categorias aeronauta e aeroviária lutam por um ganho real de 2% e a reposição da inflação em todas as cláusulas econômicas, além da manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) aliada a modificações e novas cláusulas.
Entre as novas cláusulas e modificações de itens já existentes, destacam-se a extensão do auxílio-creche também para os pais aeroviários e a obrigatoriedade de as homologações serem feitas com o acompanhamento do Sindicato, com o intuito de evitar prejuízo para os trabalhadores.
Este início oficial, pouco mais de um mês antes da data-base aeroviária, fixada em 1° de dezembro, marca o começo de uma caminhada que deve figurar entre as mais difíceis já trilhadas pelos aeroviários. Isto porque, se no ano passado a Reforma Trabalhista era um elemento novo na mesa de negociação e ainda não era praticada em sua integralidade pelas empresas, agora essa Reforma é uma realidade consistente em empresas de todos os setores da sociedade.
Presidente do Sindicato Leonel Montezana fala aos aeroviários no Terminal 2 (Johnny Oliveira/Sindicato)
Para o Sindicato, a Campanha Salarial 2018/2019 será um grande desafio. A entidade considera que a mobilização da categoria será extremamente necessária para que, com a unidade entre aeroviários e aeronautas, os objetivos fixados sejam conquistados.
“Nós temos a experiência de anos de negociação, mas com a mobilização da categoria nós somos muito mais fortes”, afirma a diretoria do Sindicato.
A próxima reunião de negociação está marcada para o dia 31 de outubro, em São Paulo, em local ainda indefinido.
Estacionamento mais acessível e segurança são as pedidas mais urgentes dos trabalhadores do Salgado Filho (Johnny Oliveira/Sindicato)
