O Sindicato tem recebido denúncias dos funcionários da manutenção da NHT/Brava, de que falta pessoal e que, em função disso, diversos serviços têm sido executados por auxiliares e até mesmo por estagiários sem a supervisão dos mecânicos responsáveis. Os mecânicos, inclusive, têm sofrido assédio moral para assinar pela realização desses serviços que não acompanharam. Os mecânicos deram um prazo à companhia, até a próxima sexta-feira, para que regularize essa situação. E apesar de toda essa precariedade, os trabalhadores vêm esforçando-se para manter a segurança de voo da companhia.
Além disso, desde a compra da NHT pelo grupo dono da VitSolo, os trabalhadores não estão recebendo adicional noturno, horas extras, uniformes, e o Fundo de Garantia não vem sendo depositado. A empresa anunciou também que este mês pagará apenas 60% dos salários.
O Sindicato entende que o grupo está agindo de forma criminosa e está denunciando o caso ao Ministério do Trabalho e à Anac. Para a entidade, ao invés de comprar aeronaves, a nova companhia deveria preocupar-se em garantir condições de trabalho adequadas, o cumprimento da legislação trabalhista e aeronáutica. “Para o que se propõe, a Brava está começando muito mal”, ressaltam os sindicalistas.
VITSOLO – Com o mesmo dono que a Brava, a empresa não deposita o FGTS dos funcionários há um ano. Há funcionários que saíram de férias e retornaram sem receber o salário de férias; e os salários sofrem atrasos constantes. Cesta básica, ticket alimentação e refeição também não têm sido pagos. Funcionários demitidos há cinco meses ainda esperam o acesso ao FGTS.