As demissões ocorreram em 25 de janeiro. A maioria dos trabalhadores era filiada ao sindicato local recém criado. 55 eram tripulantes e 49 eram dirigentes sindicais que estavam organizando os funcionários para pedir aumento e firmar um acordo coletivo.
A empresa argumenta que as demissões fazem parte de um processo de reestruturação, iniciado quando o país eliminou o subsídio de combustível para as companhias aéreas.
Os trabalhadores equatorianos vinham reunindo-se com sindicalistas da LAN na Argentina, Chile, Perú, Colômbia e da TAM no Brasil, através da Rede LATAM constituída com o apoio da ITF (Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes).
Segundo o jornal El Comercio, além das demissões em massa, a LAN Equador está transferindo pilotos que voavam em rotas nacionais para países como Colômbia, Perú e Argentina.
Todas as entidades sindicais ligadas à ITF, incluindo a Fentac/CUT, estão repudiando a decisão da LAN.
No Brasil, os sindicatos já se preparam para mobilizar os trabalhadores a fim de reverter as demissões no Equador e impedir estas práticas na TAM.