Sindicato e aposentados reúnem-se com Dilma em Porto Alegre

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A reunião aconteceu antes da plenária do Movimento Sindical e Movimentos Sociais e Populares, no Colégio Rosário, em Porto Alegre, promovida pelo movimentos sociais e partidos do RS.
O movimento dos aposentados busca uma solução para o drama vivido por milhares de famílias que estão recebendo apenas parcialmente as aposentadorias e pensões do fundo e correndo o risco de não receber mais nada dos recursos a que têm direito, em razão de diversos contratos ilegais entre as patrocinadores e o Instituto, com o aval da SPC (Secretaria de Previdência Complementar).
Participaram da reunião com o Sindicato e a Comissão de Aposentados do RS o ministro Tarso Genro, o deputado estadual Adão Villaverde, a deputada federal Emília Fernandes, o senador Paulo Paim, entre outros.
Os aposentados e sindicalistas relataram à ex-ministra Dilma os quatro anos de espera por uma solução para o caso, as mortes ocorridas ao longo desse período, a angústia vivida pelos trabalhadores que dependem desses recursos para sua subsistência, e que a solução passa por um acordo com a União, coordenado pela Advocacia Geral da União (AGU), reunindo as três ações judiciais (defasagem tarifária, responsabilidade da União – ação dos sindicatos – e ação da terceira fonte).
Na reunião, os aposentados e sindicalistas entregaram dois documentos à Dilma e Tarso Genro, contendo o histórico do problema e apontando a solução para o caso Aerus, e solicitaram apoio.
A ex-ministra e o senador Paim comprometeram-se a contatar a AGU em apoio à retomada das negociações, visando um acordo capaz de dar conta da manutenção das aposentadorias e pensões do Aerus. 
No último dia 25, a Comissão de Aposentados do Rio entregou em mãos à ex-ministra Dilma Rousseff um documento relatando o caso e solicitando apoio à causa dos aposentados e pensionistas. Os sindicatos cutistas e as comissões nos estados buscam reabrir as negociações com a AGU e agendar reunião com o presidente Lula. 
Também acompanham a ação de defasagem tarifária, que deve voltar à pauta do STF, e a ação que tramita junto à 14ª Vara Federal, para que a liminar que responsabiliza a União pelo pagamento dos benefícios tenha eficácia.
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