O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é uma data de reflexão sobre as conquistas das mulheres na sociedade e no mercado de trabalho, mas também um lembrete das lutas que ainda precisam ser travadas, e a violência contra a mulher e o feminicídio seguem sendo duas das principais causas levantadas nessa importante data.
Mesmo contando com uma redução de 5,1% com relação ao ano anterior, segundo dados Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), foram 1128 mortes registradas como feminicídio no ano de 2024. Porém, esse número não representa totalmente a realidade, já que existem casos de subnotificação, onde o crime não é registrado como feminicídio.
Outra face desse número é que, em algumas regiões do país, este número cresceu, como é o caso do estado de São Paulo, onde o aumento foi de 13%.
No Rio Grande do Sul, o feminicídio também faz parte da realidade. Casos como o de Patrícia Rosa do Santos, canoense morta em outubro de 2024, que tem como réu seu marido, acusado de sedar a esposa e injetar medicamentos para matar a então esposa, fazem parte do noticiário com frequência.
É por justiça para casos como o de Patrícia, e por todas as mulheres que sofrem violência, que o Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre levanta essa bandeira de luta no Dia Internacional da Mulher. Por mais proteção para as vítimas e por punições severas para os culpados, pelo fim da violência contra a mulher, é por isso que luta essa entidade! Além disso, o Sindicato soma sua voz e clama, “todos por Patrícia, queremos justiça!”
8 de Março: Dia Internacional da Mulher demarca mais luta por menos violência
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