Nesta terça-feira, ao meio-dia, representantes do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre e presidência da TAP ME reuniram-se para tratar de questões pendentes da categoria. Entre os pontos da reunião, porém, a presidente afirmou que as demissões ainda não acabaram, pois, segundo ela, o objetivo da administração não foi atingido. O Sindicato sempre foi e continua contrário as demissões pois sabe que o maior patrimônio da TAP ME é mão-de-obra qualificada e não sabe onde a empresa quer chegar com um número tão grande de demissões.
O Sindicato também denunciou na reunião que alguns trabalhadores estão sendo obrigados a assinar um documento que os enquadra como deficientes físicos, afirmando que a perda de audição da qual sofrem não se deve ao trabalho. Assim, esta perda auditiva caracterizaria doença, colocando o trabalhador na cota de deficientes da empresa. Para o Sindicato, esta conduta da TAP ME é anti-ética, pois a empresa não pode se eximir da responsabilidade em relação às doenças relacionadas ao trabalho, mesmo que tenha que cumprir cotas de vagas para deficientes.
Sobre a possibilidade dos aeroviários de Porto Alegre irem para Portugal, ficou esclarecido que é necessário pedir demissão para então tentar vaga na sede portuguesa. Para o Sindicato, a situação trata de riscos que devem ser avaliados pelo trabalhador.
Veja abaixo outros pontos tratados na reunião:
– Os problemas no pagamento de verbas rescisórias detectado pelo Sindicato foram levados para a reunião e, segundo a empresa, serão revistos. A empresa também se comprometeu a regularizar o prazo de entrega dos PPPs.
– Segundo a Risotolândia, a falta de alimentos no refeitório é ocasionada pela falta de comunicação com a TAP ME. A promessa é que esse problema será sanado. O Sindicato seguirá atento.
– A única boa notícia da reunião é que, segundo a TAP ME, será realizado, em conjunto com a empresa de segurança GPS, um processo de cadastramento para liberar vagas de estacionamento para quem está na lista de espera.
