Foram divulgados os números referentes ao PPR da Latam. Os trabalhadores receberão o equivalente a 50% do salário de dezembro de 2016, proporcional ao tempo trabalhado. Já os trabalhadores da Latam Cargo receberão 38% do salário de dezembro, também proporcional ao período trabalhado.
Só receberão os valores quem ingressou na empresa antes de outubro de 2016. Todos os valores estarão sujeitos ao IR e entrarão nas contas dos trabalhadores em 15 de março.
Sobrecarga desumana Latam
As normas da aviação, de acordo com o manual MGR, determinam seis funcionários na Rampa para carregar e descarregar bagagens por avião. Nos voos da Latam, no entanto, o trabalho é realizado por um ou dois trabalhadores, e chega a haver situações em que cinco dão conta de doze voos. A falta de pessoal para o serviço gera inúmeros problemas de saúde, coloca em risco a segurança operacional e prejudica o cuidado com as bagagens dos passageiros. O Sindicato já denunciou essa precariedade inúmeras vezes, mas a empresa nega-se a contratar mais funcionários. Os trabalhadores do setor também estão com uniformes rasgados e velhos. Andar com coletes e uniformes puídos ou esfarrapados vem constrangendo esses aeroviários. O Sindicato já pediu providências à Latam mas continua sem respostas.
Os Despachantes Operacionais Técnicos (DOT) da Latam também vêm atuando com extrema sobrecarga de trabalho. Falta funcionários na função, responsável pelo despacho do voo, acompanhamento do despacho de bagagens e dos passageiros até o avião, além do fechamento do voo para embarque. Os prejuízos são para todos: funcionários, passageiros e empresa, que se coloca em risco com a falta de contratações.
Barracão da Latam tem calor insuportável
A Latam prometeu que iria instalar ventiladores com umidificação no barracão de lona do setor de Cargas. O calor no verão tem sido insuportável para os aeroviários que atuam no local e, diante da inércia e omissão da empresa, o Sindicato ingressou com denúncia na SRTE. Em março de 2016, representantes da Latam disseram que fariam uma visita ao local para ver o que poderia ser feito. Já se passou um ano e a situação continua insuportável.
