CPI investiga trabalho escravo em Guarulhos

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pesoas quer explicações sobre o flagrante de trabalho escravo na obras de ampliação do Aeroporto de Guarulhos.

A CPI da Câmara dos Deputados quer que a construtora OAS e a GRU Airport, empresa que administra o Aeroporto desde a privatização, explique o resgate de 111 operários que trabalhavam em condições degradantes nas obras de ampliação do terminal.

O resgate se deu em três operações, entre 6 e 21 de setembro. Os trabalhadores estavam em alojamentos irregulares e foram lavrados 25 autos de infração contra a OAS.

A construtora teve de pagar as verbas rescisórias e indenização para os resgatados, cerca de R$ 6 mil para cada um.

A Justiça do Trabalho bloqueou, por meio de liminar, R$ 15 milhões em bens da empreiteira e da concessionária que administra o aeroporto, a GRU Airport. A OAS ainda pode receber multas de até R$ 145 mil e ficar impedida de receber finaciamento público por dois anos. (Fonte: Agência Brasil)

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