Em busca de diálogo e menos pressão na TAM

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Quem se recusa na Rampa está recebendo alerta disciplinar. No Embarque, o assédio tem sido realizado com ameaças verbais diretas.

A sobrecarga nesses setores vem sendo questionada pelo Sindicato há meses, sem que a TAM tome providências, e as horas extras tornaram-se rotina. Realizá-las, no entanto, é uma escolha do trabalhador, que tem o direito ou não de aceitar a convocação, em comum acordo com a empresa. Ou seja, ninguém é obrigado a fazer hora extra e advertências por uma negativa devem ser tratadas como assédio moral. O Sindicato segue na luta contra o excesso de horas extras e a sobrecarga de trabalho, que põem em risco a saúde do trabalhador e a segurança operacional.

Diárias – A direção da TAM alega que a empresa já orientou as gerências a não cobrarem prestação de contas ou troco de diárias. A irregularidade, no entanto, continua sendo denunciada pelos funcionários. O Sindicato reforça que o valor recebido por diárias é integralmente do trabalhador e que não há necessidade de apresentação de notas fiscais para comprovação de gastos.

PPR – O Sindicato aguarda uma agenda com a TAM para dar continuidade às negociações sobre o PPR 2011. A entidade não reconhece a aprovação da proposta por 175 trabalhadores, através de plebiscito com voto aberto, realizada pela comissão de funcionários. A constituição da comissão com o impedimento da participação de representantes sindicais, as dificuldades dos membros da comissão em participarem de reuniões, a imposição de prazos restritivos ao debate sobre o plano têm inviabilizado qualquer discussão sobre a proposta. 

O Sindicato não irá abster-se de seu papel de representante dos trabalhadores e segue na luta pela retomada das negociações com a empresa, visando melhorar as metas e os valores que poderão ser pagos aos aeroviários.

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