A reunião foi motivada por um documento redigido por um dos funcionários, para ser publicado no canal de ética da empresa. A gerência, ao tomar ciência do texto, pediu que o mesmo não fosse enviado ao canal, mas servisse de pauta para uma reunião, onde os assuntos seriam discutidos.
Entre os problemas levantados pelo trabalhador, comuns a todos os funcionários do check in e outros setores, estão a falta de contratação de novos profissionais, sobrecarga de trabalho, falta de compensação de horas extras, não pagamentos de domingos e horas extras, negativa de folgas, falta de uniformes, péssimo clima de trabalho e disputas menores da supervisão que prejudicam o dia-a-dia dos funcionários.
Apesar de não amplamente divulgada pela gerência, a reunião contou com cerca de quarenta aeroviários, representando os três turnos de trabalho e os setores Loja, Check in, LL e Embarque.
A gerência admitiu os problemas mas afirmou que a empresa não tem, atualmente, uma solução para as questões levantadas. “Na TAM é assim”, afirmaram.
O Sindicato vem há cerca de um ano reunindo-se com a direção da TAM para solucionar várias irregularidades, mas a empresa ainda não conseguiu atender à entidade.
O representante sindical orientou os trabalhadores sobre os seus direitos e alertou sobre a possível piora das condições de trabalho a partir da fusão da TAM com a LAN. A entidade vai encaminhar as denúncias dos aeroviários da TAM à SRTE.
Os trabalhadores não descartam operação padrão para pressionar a empresa a tomar providências.
ERRATA – Na matéria publicada na edição 306 do Aerofolha, erroneamente informamos que o PPR, se atingidas as metas, poderá variar de 4,27% a 6,6% “do salário base”. O correto é que a variação percentual está relacionada ao EBIT (lucro), não ao salário base.