Em 1910, em uma conferência na Dinamarca, a
data transformou-se em “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem
àquelas mulheres. Porém, somente em 1975, a data foi oficializada pela
Organização das Nações Unidas (ONU).
Desde então, é um dia de debate
sobre o papel da mulher na sociedade e suas lutas contra o preconceito,
a desvalorização, os salários baixos, a violência, a jornada excessiva
de trabalho. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser
transformado.
Hoje, no Brasil, as mulheres ocupam 44,1% do mercado
de trabalho. Mesmo assim, a diferença salarial entre homens e mulheres
cresce a medida que aumenta a escolaridade. A desigualdade nos cargos
de chefia é outro obstáculo.
Vivemos uma época de conquistas
definitivas e importantes para as mulheres, como a implementação da
“Lei Maria da Penha”, sancionada pelo presidente Lula em 7 de agosto de
2006, que visa punir com maior rigor a todas as formas de violência
contra a mulher, como a física, a sexual, a moral e a psicológica.
São
conquistas como essas que alimentam a luta e a esperança de que, um
dia, as diferenças biológicas não serão mais justificativas para a
intolerância, a opressão, a desigualdade, a discriminação.
Aerofolha 147
* Esse fato, que foi imortalizado pelo movimento feminista internacional, é questionados por pesquisadoras francesas. Para elas, o fato pode ser apenas um importante mito para a luta feminista, sintetizando a violência e mobilizando para a luta das mulheres. Leia mais aqui. (Disponível para assinantes Folha, ou UOL)