Curto causa princípio de incêndio na TAP ME

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Na última sexta-feira (15/7), aconteceu um curto na fiação, com labaredas, no teto do Hangar 2. Muitos viram o incidente, e o fogo cessou somente com a ação de dois funcionários que estavam no lifting (trator com braço extensor). Eles usaram o extintor e evitaram o pior.
O caso demonstra os riscos a que os trabalhadores estão sendo expostos. O avião que estava no local continha quase seis mil quilos de combustível, provocando uma situação de clara periculosidade (que é muitas vezes negada pela empresa).
O Sindicato vem, há muito tempo, alertando para a falta de Brigada de Incêndio na TAP ME. A empresa não faz treinamento e não capacita brigadistas.
Já tivemos um caso em que um único bombeiro teve três ocorrências para atender ao mesmo tempo.
Geralmente, antes de um acidente mais grave, temos pequenos acidentes que mostram a fragilidade da política de prevenção (se é que ela existe), e esta fragilidade é visível na TAP ME. Fazem muitos anos que a empresa não oferece nenhum curso relacionado à prevenção ou orientação em caso de incêndios.
No dia 18, um avião com 12 mil kilos de combustível, com a usina ligada, estava no mesmo hangar sem o pushback, o que demonstra a falta de compromisso da TAP ME com o cumprimento das normas de segurança.

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