Na TAP ME, o assédio moral parece ter se institucionalizado, diante do grande número de relatos e reclamações de trabalhadores, que quase todos os dias são submetidos a situações humilhantes e constrangedoras.
Estamos sendo cotidianamente ofendidos, menosprezados, rebaixados, inferiorizados, magoados, e isso tem nos deixado perturbados, envergonhados, em sofrimento constante, indignados e com raiva.
O assédio só acontece por que a empresa permite que parte de suas chefias se achem no direito de usar sua posição hierárquica para atuar de forma autoritária e abusiva, dando cartas de advertência sem critério, deixando o ambiente de trabalho insuportável, forçando o trabalhador/a a desistir do emprego. Sabemos que não são todos que agem assim e que os que praticam o assédio são sempre os mesmos, mas a permissividade da TAP ME estimula a multiplicação dessa postura, gerando novos assediadores e provocando prejuízos reais para os trabalhadores e a empresa, degradando as condições de trabalho, a segurança, o emocional das pessoas.
Isso tudo é consequência do mau exemplo que vem dos gestores. A empresa parece não entender que trabalhamos em atividade complexa, diretamente relacionada à segurança operacional e de voo, e que o assédio moral pode ser fatal para muitas vidas.