EDITORIAL – O assédio moral na TAP é visível, escancarado, institucionalizado. Muitos trabalhadores têm procurado o Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, que por sua vez cobra uma atitude em relação aos casos de assédio da TAP ME.
E a empresa, o que faz? Demite o trabalhador assediado e não faz nada ao assediador. Não existem critérios para a TAP ME emitir carta de advertência, e a empresa não deixa um profissional qualificado de relações humanas (como assistente social ou psicólogo) acompanhar o trabalhador, quando necessário, para que não haja nenhuma injustiça em relação às cartas de advertência, o que amplia o prejuízo emocional sofrido pelo aeroviário.
O funcionário Claudino O. dos Santos, do painel de ferramentas, foi demitido pela TAP ME, como uma maneira de amedrontar os outros colegas que queiram denunciar casos de assédio. Ele foi perseguido e inclusive monitorado quando ia ao banheiro. A empresa assina embaixo dessa conduta.