TAP ME faz exigência abusiva de uso de EPI

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O Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre tem um compromisso fortíssimo com a saúde e a segurança dos trabalhadores. Contudo, a entidade discorda da forma como a TAP ME está exigindo o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). 

Há denúncias de que aeroviários estão sendo obrigados a assinar ocorrências de trabalho quando saem dos seus postos e vão para outro setor sem levar o EPI.

O Sindicato entende que o EPI é obrigatório no exercício da função de risco, para evitar danos, mas não precisa ser carregado pelo aeroviário quando ele faz um trajeto a outro setor que não oferece riscos. A entidade irá tomar providências contra essa medida, considerada abusiva, mas ressalta a importância do uso de EPIs para salvaguardar a vida e a saúde do trabalhador/a.

MAIS DOIS ACIDENTES 

Nos últimos dias, outros dois aeroviários da TAP ME sofreram acidentes. Um deles atua no setor de Mecânica e foi realizar a remoção de um bucha de um trem de pouso. A chefia determinou que fizesse o procedimento com um cano, aplicando força, sem a prensa, que seria o equipamento adequado para isso. Uma lasca da bucha se rompeu e cravou no braço do trabalhador.

O segundo aconteceu com uma aeroviária da Galvanoplastia, que tropeçou em um fio e machucou o braço. Esses acidentes reforçam a ideia de que a TAP ME atua de forma equivocada em relação à segurança no trabalho: se preocupa em advertir o trabalhador de forma abusiva, mas não se opõe à prática das chefias de obrigar a execução de serviços de forma inadequada, pondo em risco a vida dos trabalhadores.

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