Um trabalhador da TAP ME sofreu um acidente há uma semana, na madrugada da quarta-feira (15/4), e está hospitalizado com risco de sequelas graves na mão.
O colega Pedro Pereira foi levado ao pronto-socorro municipal, logo após sofrer o acidente, mas somente na sexta-feira, no final da tarde, a empresa o encaminhou para um especialista. A demora prejudica suas chances de recuperação.
Apesar de ferido e hospitalizado, Pereira está preocupado com a situação dos colegas, que continuam usando o equipamento que o feriu, sem que tenham sido identificados os motivos que geraram o acidente.
O Sindicato está acompanhando de perto o caso e vai questionar a TAP ME sobre a demora no atendimento especializado. O Sindicato quer saber: Como está a investigação do acidente? Foi emitida CAT para o trabalhador? Por que não havia ninguém do SESMT naquele horário? Os equipamentos eram adequados? O macaco estava aferido? Estavam sendo cumpridas as normas de segurança?
“O rápido atendimento, da forma correta, é crucial para as vítimas de acidente de trabalho, mas a TAP ME demorou para atender adequadamente o trabalhador. É importante que a empresa preste a assistência necessária, assim como investigue, proteja os funcionários que usam o maquinário, verifique o que ocorreu e como evitar que um novo acidente se repita”, explica a direção do Sindicato.
O fato corrobora a percepção dos trabalhadores de que faltam técnicos no SESMT da TAP ME. O número de profissionais atende à legislação, mas não dá conta da demanda na empresa. Também falta assistente social para atender funcionários e familiares em caso de doença ou acidente relacionado ao trabalho.
No dia 7 de maio, o Sindicato tem reunião com a direção da empresa e irá questionar essa situação, assim como levar outras demandas dos aeroviários.