A TAP ME mudou seu organograma, mas seu modelo de gestão continua o mesmo, assim como as pessoas que mais cometem erros dentro da empresa estão mantidas em suas funções no alto escalão.
O novo organograma, infelizmente, não virá acompanhado com uma nova postura, para que o trabalhador seja ouvido, para que os recursos que vem de Portugal convertam-se em lucro gerado pela subsidiária, para que haja recursos para investimentos em maquinário, equipamentos, ferramentas, segurança do trabalho, para que obras como a pintura dos hangares sejam finalizadas e a infraestrutura não seja sucateada.
A empresa não avança, pelo contrário, ela se retrai. Se em 2007 éramos cerca de 4 mil funcionários em Porto Alegre e Rio de Janeiro, hoje estamos com aproximadamente 2200 aeroviários atuando na TAP ME. A redução de postos de trabalho faz a empresa perder sua capacidade produtiva, seu know how, sua excelência. Apesar de todo esse encolhimento, as vagas de direção no organograma continuam as mesmas.