As condições de trabalho no Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA) do Aeroporto Salgado Filho são precárias e põem em risco a segurança operacional e a saúde dos aeroviários e aeroportuários que atuam no local.
Pouquíssimo espaço para o número de trabalhadores, ruídos excessivos o dia inteiro, incluindo as comunicações de rádio, falta de divisórias, entre outros problemas, geram um ambiente estressante e insalúbre.
O CGA é o coração operacional do Aeroporto, onde se gerencia o funcionamento do terminal e as companhias aéreas realizam a gestão dos seus voos. A Infraero tem um projeto para remodelação da área, mas o plano não saiu do papel.
O superintendente do Aeroporto foi substituído, mas o anterior continua ocupando uma sala no CGA, reduzindo ainda mais a área do local.
Enquanto isso, cerca de 600 aeroportuários ainda aguardam sua recolocação dentro da Infraero. Esse é um dos efeitos nefastos da privatização dos seis principais aeroportos da estatal.
O prejuízo provocado pela venda dos terminais mais rentáveis da Infraero já causa reflexos para os trabalhadores, como a falta de investimentos em áreas de trabalho, de equipamentos e o não cumprimento da CCT dos aeroviários no TECA.