No dia 29 de novembro, os trabalhadores da TAP M&E Brasil reuniram-se com Nestor Koch para ouvir o que a empresa tinha a dizer em resposta às reivindicações. A reunião teve início às 9 horas. Koch leu um documento cheio de promessas de longo prazo, nenhuma delas muito clara. Ninguém pode se pronunciar ou fazer perguntas durante a reunião.
Às 10h30min, a vice-presidente Glaucia Loureiro reuniu-se com a direção do Sindicato e também não apresentou nenhuma proposta que atendesse aos trabalhadores. A TAP M&E ofereceu apenas avaliar, numa perspectiva para 2014, a possibilidade de pagar na íntegra o plano de saúde, dar bilhetes aos funcionários via Star Alliance e ticket almoço. Também cogitou, para 2015, implementar o plano de carreira.
Nenhuma dessas ofertas, no entanto, tinha garantias. E qualquer avanço somente aconteceria caso os trabalhadores encerrassem totalmente o movimento e os protestos nos hangares e outros setores.
Após as duas reuniões, cerca de cem aeroviários e sindicalistas reuniram-se em frente à empresa para debater os rumos do movimento.
Nesta terça-feira (3/12), em represália a esse e outros encontros dos trabalhadores, como os cafés no pátio que tem ocorrido de forma espontânea nas últimas semanas, a TAP M&E demitiu cerca de 20 funcionários, e suspendeu por cinco dias dois representantes sindicais.