Acidente na TAP M&E gera vazamento de 1,5 mil litros de combustível

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Um acidente ocorrido nesta terça-feira (20/8), em frente a um dos hangares da TAP M&E comprova que os trabalhadores da empresa têm direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade.

Houve um vazamento de mais de 1,5 mil litros de combustível de uma aeronave, durante a manutenção de uma válvula. Um trabalhador passou mal e foi socorrido por uma equipe médica por ingerir combustível.

O acidente demonstrou que a TAP M&E não tem protocolo ou não sabe executá-lo para esse tipo de situação, pois faltaram condições para a contenção do combustível e os trabalhadores que ajudaram no local não tinham a orientação sobre o que fazer corretamente e não estavam protegidos com os EPIs adequados.

O SESMT e uma equipe de incêndio foram acionados, mas houve visível despreparo para dar conta da situação.

Para o Sindicato, o caso demonstra que a empresa precisa aprimorar o treinamento dos trabalhadores e corrigir protocolos.  Mais do que isso, evidencia que todas as funções exercidas dentro da TAP M&E são de risco, o que garante aos aeroviários o direito ao adicional estabelecido em lei.

Nas ações judiciais encaminhadas pelo Sindicato para garantir esse direito, as testemunhas da empresa já afirmaram que os aeroviários realizam a manutenção em aeronaves praticamente sem querosene de aviação.

O acidente, no entanto, demonstra que há sim muitas situações em que o trabalho é feito com os tanques de combustível carregados.

O risco de explosão no local foi muito grande, uma vez que a aeronave encontrava-se energizada e com o motor auxiliar ligado.

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