Sindicato garante reintegração de 230 auxiliares demitidos da Dnata

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Após a paralisação do Salgado Filho, ou Porto Alegre Airport, dadas as enchentes que atingiram severamente a área em que está instalado o terminal aéreo, o Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre se mantém atento para quaisquer arbitrariedades cometidas pelas empresas que operam no local.

Foi dada essa atenção à situação que a direção do Sindicato se reuniu com as empresas aéreas para conversar e negociar meios de manter os postos de trabalho, principal preocupação da entidade.

A empresa Dnata, porém, não buscou diálogo e nem soluções alternativas para a situação, e demitiu 230 trabalhadores que antes operavam no local. Diante dessa decisão da empresa em um momento tão delicado para os gaúchos, o Sindicato viu-se obrigado a procurar na justiça a garantia do emprego desses auxiliares da aviação.

No último dia 30, uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 4° Região (TRT4) determinou a reintegração desses trabalhadores, revertendo a demissão em massa que foi realizada pela Dnata. Essa foi uma vitória para o Sindicato, que através da sua atuação em conjunto com a assessoria jurídica, reverteu essa decisão que considera tão cruel dadas todas as circunstâncias.

Agora, a empresa deverá, se decidir por manter as demissões, utilizar recursos disponibilizados pelo Governo Federal como o “lay-off calamidade”, que garante o pagamento dos salários dos trabalhadores até o retorno do trabalho. Se optar por não fazer uso desse programa, o Sindicato se disponibiliza a negociar ainda uma outra solução a ser colocada em mesa de negociação.

Para o Sindicato, essa atuação conquistou uma vitória digna desses auxiliares da aviação, conferindo também para esses trabalhadores e trabalhadoras uma representação digna da importância do trabalho que realizam todos os dias no Salgado Filho. “Diante da injustiça, fomos atrás do que consideramos direito desses aeroviários e vencemos. Agora, esses trabalhadores puderam experimentar como é ter ao seu lado um Sindicato forte e atuante, o que é um direito deles”, afirma a direção do Sindicato.

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