Já diz o ditado, quem bate esquece, quem apanha, não. Por isso não devemos esquecer dos políticos responsáveis por nos colocar na situação em que estamos hoje, com salários desvalorizados, endividados, sem saúde, educação e segurança.
Se o país se encontra numa grave crise, a responsabilidade é de quem está no lugar onde as decisões são tomadas. E o próximo domingo (2) é a chance de tentar reverter uma série de tragédias que se deram nos últimos anos. As reformas nos direitos dos trabalhadores, a precarização do trabalho, a terceirização, são muitas as decisões dos atuais governantes que prejudicaram os trabalhadores.
Para além dos cargos do executivo, os legisladores foram fundamentais no processo de sucatear os empregos no Brasil. Foram os deputados e senadores que aprovaram reformas, que retiraram direitos, que passaram pacotes de maldades que tornaram ter um emprego no Brasil algo tão precário. Por isso, é fundamental que os votos para o executivo (presidente e governador) e para o legislativo (deputados e senador) estejam alinhados, coerentes. Assim, o seu presidente ou a sua presidente, seu governador ou governadora, independentemente de quem quer que sejam, possam fazer aprovar suas medidas.
Mas, acima de tudo, o mais importante é verificar se o seu candidato tem propostas que beneficiem os trabalhadores. Ter certeza de que seu candidato ou candidata fale sobre direitos trabalhistas. De nada adianta eleger um político identificado com as empresas, que teve sua campanha financiada por empresários, e depois reclamar por falta de direitos.
“Eles vão sempre defender o que é deles, os interesses deles. Empresários e patrões estão de olho para sempre ganhar mais em cima dos trabalhadores. Temos de acordar e perceber que temos de ter a postura de defender o que queremos”, coloca a direção do Sindicato.
Se empresários, patrões e milionários colocam em cargos públicos pessoas identificadas com seus interesses, os trabalhadores precisam fazer o mesmo. Neste domingo precisamos dar uma guinada, arrancar na luta pela reconquista do que é dos trabalhadores, e para tanto, precisamos eleger pessoas que também tenham esse objetivo.