Alvo de diversas iniciativas do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre no passado, a insegurança ao chegar e sair do expediente voltou para o topo das preocupações dos trabalhadores nos últimos dias. Isso porque recentemente voltaram a subir casos de furtos a veículos, com roubo de estepes, rodas e arrombamentos.
Essa é uma questão antiga do Salgado Filho, que inclusive já foi alvo de reuniões do Sindicato com a Brigada Militar, com a antiga gestora do Aeroporto, a Infraero, com a Fraport e também foi pauta nas reuniões com as empresas.
Frente a essa nova escalada desse grave problema, o Sindicato buscou informações junto ao 11° Batalhão de Polícia Militar, responsável pela área do Salgado Filho. A orientação para os aeroviários é de acionar o 190 assim que constatar que houve o furto, aguardar a Brigada Militar (BM) chegar ao local, registrar a ocorrência e contatar o Sindicato para informar sobre o que aconteceu. Com as ocorrências, a BM poderá reforçar o policiamento, e com as informações, o Sindicato tem mais cartas para cobrar ações do poder público.
Além desse acompanhamento, o Sindicato está buscando um novo convênio de estacionamentos para os trabalhadores, com transfer incluso e mensalidade de R$ 142. “Se dividirmos esse valor por dia, ficamos com uma média de R$ 4,70 por diária, que é um valor bastante baixo para o mercado”, afirma o Sindicato, mas lembra que “o serviço só estará disponível apenas por mensalidade”. A entidade ainda afirma que “entendemos que o momento é de salários enxugados, mas estamos buscando alternativas mais acessíves para a categoria”.
Já sobre a questão do aeromóvel, a entidade contatou novamente o Trensurb que informou que a demanda informada pela Fraport é baixa, com números do mês de março. “A demanda de passageiros vem subindo, mas a Fraport e as empresas aéreas não repassaram esses números, o que dificulta a reativação do serviço”, informa o Sindicato. “Falta a Fraport se mexer para que o serviço retorne, nesta questão estamos na mão deles”, pontua o Sindicato, que ainda completa, “é difícil o diálogo com a gestora, mas as empresas aéreas certamente possuem um canal aberto, e é delas que devemos cobrar”.
A entidade se mantém aberta para sugestões dos trabalhadores quanto as soluções desses problemas e continua buscando outras alternativas para as questões. “É um problema que não depende só de nós, mas no que depender desta direção nós iremos buscar tudo que estiver ao nosso alcance”, finaliza.