A direção da TAP ME parece não enxergar a situação do Plano de Demissão Voluntária do mesmo jeito que seus funcionários a veem. Nesta quarta-feira, o diretor-presidente Nestor Koch e a vice-diretora de Finanças, Gláucia Loureiro, reuniram-se com os trabalhadores que, em sua opinião, são elegíveis para o plano, para comunicá-los de que em Porto Alegre não haverá demissões voluntárias.
Na reunião da manhã, Koch afirmou que as portas da empresa estão abertas para quem quiser sair, mas este, ao afirmar isto, não recorda-se de que foi a empresa quem trouxe para a mesa a possibilidade de um plano deste tipo, com as características em que foi proposto. Quem gerou a expectativa de saída para os trabalhadores da TAP ME foram os dirigentes da empresa e não seus funcionários, nem o Sindicato.
Concretizado apenas na sede da empresa no Rio de Janeiro, o PDV de Porto Alegre ficou somente na boca de seus dirigentes e na expectativa dos trabalhadores, não tornando-se realidade. Agora, na hora de assumir a falta de preparo frente aos seus funcionários, a direção tenta jogar sua responsabilidade para o trabalhador.
A gestão, cargos mais altos de uma empresa, não pode dar esse exemplo de falta de planejamento para seus empregados, e deveria sim, assumir seus erros.
TAP ME se enrola quando o assunto é PDV
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