No próximo dia 15, diversos sindicatos e centrais sindicais se mobilizarão para enfrentar o governo federal, que insiste em voltar no tempo nas questões de direitos trabalhistas. O chamamento é para que ninguém se mantenha paralisado perante as agressões aos direitos dos brasileiros, convocando a todos/as a se mobilizarem para combater de frente quem insiste em desconsiderar os trabalhadores/as.
O que pretende o governo?
rabalhar até morrer ou morrer trabalhando. Essas são as duas opções possíveis para o trabalhador diante da proposta de reforma da Previdência Social: a PEC 287. Visando beneficiar os planos de previdência privada e cortar gastos para estancar a crise, o governo Michel Temer quer assaltar os direitos de quem mais precisa, trabalhadores que laboraram durante toda a vida e agora, perto da idade de aposentadoria, podem sofrer este golpe. Em muitas partes do Brasil, a expectativa de vida sequer chega até a possível idade mínima para aposentadoria defendida por esse governo.
Outra reforma, a Trabalhista, também está em pauta no governo. Contratos temporários terão prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 120, e acordos sindicais valerão mais que a CLT. As férias poderão ser picotadas em três períodos e as jornadas de trabalho terão o limite de 12 horas. E essas são apenas algumas das mudanças nefastas defendidas pelo governo federal.
A CUT chama a todos/as a lutar, enfrentando esse governo nas ruas, por nenhum direito a menos.
Veja os principais pontos da reforma da Previdência Social:
• Idade mínima para aposentadoria aos 65 anos
• Aposentadoria integral só com 49 anos de contribuição, independentemente da idade do trabalhador
• Trabalhadores rurais passam a aposentar-se com as mesmas regras dos trabalhadores urbanos e deverão contribuir individualmente para o INSS
• Tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria proporcional passa para 25 anos ao invés de 15