O Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre segue na luta por mudanças nas condições do novo plano de saúde da TAP ME com a operadora Central Nacional Unimed.
A manutenção do plano junto à Unimed foi conquistada com muita luta do Sindicato e dos aeroviários, que demonstraram sua indignação com a hipótese de descontinuidade do benefício. Os aeroviários/as da TAP ME entendem que manter a Unimed é importante, devido à sua rede credenciada, já que os trabalhadores vêm sendo atendidos há anos por médicos e instituições de saúde da operadora, além das condições estabelecidas no plano.
A migração foi bem recebida por todos da categoria, até que o Sindicato percebeu a “pegadinha”: no plano antigo, o trabalhador contribuia com R$ 1,00; no plano novo, contribui com R$ 0,00. Assim, aeroviários às vésperas da aposentadoria, ou aposentados, perdem muito com a mudança, pois uma das condições para o aposentado manter o plano junto à operadora após sair da empresa é a co-participação no pagamento do plano, de forma continua, por dez anos.
Entenda o caso
Assim que descoberta essa situação, o Sindicato alertou os trabalhadores. Na sequência, a entidade contatou a empresa questionando essa mudança na migração do plano de saúde. O Sindicato não negocia nada com a Unimed; quem contrata e negocia é a TAP ME.
Primeiramente, o Sindicato pediu à TAP ME que voltasse a cobrar de R$ 1,00 de cada aeroviário. A empresa não aceitou.
Todos consideram os valores cobrados pelo plano Especial exorbitantes.
Abaixo-assinado
O Sindicato promoveu abaixo-assinado e entregou à empresa, nesta terça-feira (24/11), reivindicando a prorrogação do prazo para a assinatura do contrato de migração, que vence no dia 30 de novembro. Pediu também garantias de que não haverá interrupção da co-participação no pagamento à operadora. Além disso, o Sindicato reivindicou à empresa que reduza em 50% os valores do plano Especial.
Nesta quarta-feira (25), pela manhã, o Sindicato entrou em contato com a empresa e reforçou os pedidos dos trabalhadores. A TAP ME ficou de retornar com uma resposta com brevidade.
“Uma boa parte da categoria já se sente contemplada com o novo plano. Mas há um grupo de trabalhadores prejudicados, aposentados ou em véspera de aposentadoria, e o Sindicato está na luta para que o plano seja adequado para todos”, explica o Sindicato.