Há uma cegueira persistente na direção da TAP ME, que mantém seu apoio total às desventuras em série provocadas contra os trabalhadores pelo gerente Ostrão, que parece crescer a cada dia sua gana por assediar trabalhadores.
O chefe ditador é tipo dos anos 80. A empresa já deveria ter acordado para um nova realidade, mais democrática e criativa no ambiente de trabalho, a fim de valorizar talentos e dar eficiência à produção. “O mau chefe mantém pessoas que não apresentam resultados só por que são amigos dele e o ajudam a (se) acobertar”, diz um artigo da Revista Exame, que também lembra que o mau chefe faz a empresa perder dinheiro e desperdiçar oportunidades.
Afora a perda financeira e de recursos humanos para a empresa, o prejuízo causado aos trabalhadores expostos a um chefe assediador podem ser incalculáveis.
Enquanto gerentes como o Ostrão crescem, a TAP ME apenas perde, e os trabalhadores, que sempre apoiam a empresa, como no acordo recente das horas extras, perdem qualquer perspectiva de tempos melhores por lá.