Privatizac?a?o da TAP pode ser definida nas próximas semanas

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O governo português recusou, em dezembro de 2012, a proposta de compra da TAP feita pelo grupo Synergy, dono da Avianca, e desde então a privatização da TAP ficou em stand by. Agora, o processo parece recomeçar e há expectativa de que seja decidido nas próximas semanas.

“O Governo esta? em condic?o?es de ponderar se faz sentido, ou na?o, privatizar, e tomar essa decisa?o num tempo relativamente curto, nas pro?ximas semanas, de forma que, caso a decisa?o seja positiva, a privatizac?a?o possa ocorrer nos pro?ximos meses”, afirmou, em entrevista ao jornal portugue?s Dia?rio Econo?mico, o ministro da Economia Pires de Lima.

Entre os interessados pela TAP esta?o Frank Lorenzo e Miguel Pais do Amaral; Germa?n Efromovich (Avianca) e David Neelman (Azul). Ale?m disso, a companhia ae?rea alema? Lufthansa acompanha de perto o processo.

O Sindicato dos Aerovia?rios de Porto Alegre esta? atento ao processo da TAP, devido a importa?ncia que ele tem para o futuro da subsidia?ria TAP ME Brasil.

A direc?a?o da entidade entende que, caso haja reestruturac?a?o da empresa de manutenc?a?o, devido a uma possi?vel privatizac?a?o da ae?rea portuguesa, e sejam necessa?rios cortes nos postos de trabalho, e? chegada a vez da subsidia?ria repensar seus crite?rios.

De 2007 para ca?, a TAP ME ja? demitiu quase metade dos funciona?rios, para reduzir custos contratando por menores sala?rios, o que precariza o trabalho.  Os sindicalistas defendem que, havendo necessidade de cortes, eles devem ocorrer onde ha? interesse de demissa?o por parte dos trabalhadores, depois onde ha? de fato “gorduras”, como os cargos em excesso dos gestores, ou de quem recebe alti?ssimos sala?rios (acima do mercado), assim como os gastos excessivos com viagens e supérfluos.

“Se houver reduc?a?o, ela precisa ser coerente, proteger o trabalhador, manter o know how e a mão-dobra qualificada, e levar a empresa para um caminho melhor, com uma gesta?o mais qualificada”, afirmam.

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