Novo surto de Ebola exige maior rigidez no contato com aeronaves

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Um novo surto do vírus Ebola já deixou 887 mortos entre os 1.603 casos suspeitos. As vítimas foram registradas na Guiné, Libéria, em Serra Leoa e na Nigéria. Dois americanos infectados, um médico e uma missionária, estão sendo tratados nos EUA. Segundo a OMS, essa epidemia do Ebola é a pior desde a descoberta do vírus nos anos 70. O Ebola é transmitido pelo sangue e também por secreções, que podem ficar no ambiente em que os infectados estiveram, como as aeronaves. O Ministério da Saúde, no entanto, ainda não passou nenhum novo procedimento de fiscalização à Anvisa. O órgão disse que os aviões que vêm para a manutenção não passam, necessariamente, por sua fiscalização.
A expansão de um vírus, atingindo vários países, normalmente se dá pelo transporte aéreo de passageiros. Os trabalhadores, no entanto, tem contato com as aeronaves e podem se contaminar, principalmente com os dejetos. Os aeroviários que realizam a limpeza das aeronaves são os que estão mais em risco. O Sindicato alerta que, diante da epidemia, o uso de EPIs se torna indispensável.

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