As empresas aéreas vão oferecer 16 mil voos extras para atender à demanda da Copa do Mundo, o que deve gerar cerca de 645 mil passagens a mais. Contudo, as companhias dizem que não irão contratar novos funcionários para atender aos voos da Copa.
A informação foi dada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), em matéria veiculada no dia 11 no Jornal da Globo. A Associação disse que as companhias vão cancelar voos regulares e remanejar equipes para as rotas criadas para o evento.
Para o Sindicato, mesmo com remanejamentos, os números não batem. Voos extras e passagens a mais significam maior oferta e maior demanda nos aeroportos, o que deveria significar mais postos de trabalho. Do contrário, haverá sobrecarga e graves problemas de segurança. Até agora, as empresas também não apresentaram nenhum plano de treinamento diferenciado para o evento. “Será uma exploração e um deus nos acuda”, afirma a direção do Sindicato. “As empresas querem só o lucro e não oferecem nada para os trabalhadores. Nem o reajuste da data-base, em dezembro, foi garantido até agora”, ressaltam os sindicalistas.