Descaso com segurança traz riscos a aeroviários da TAP ME

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As condições de segurança do Trabalho na TAP ME continuam insuficientes. O principal motivo é o crescente desrespeito da empresa com os protocolos de segurança. Nas últimas semanas, novos incidentes aconteceram, felizmente sem vítimas. Eles revelam, no entanto, que a empresa precisa criar mecanismos para melhorar a gestão de riscos e a fiscalização para a prevenção de acidentes em todas as áreas.

Um solavanco do guindaste quase derrubou um aeroviário, durante a troca de uma deriva. Uma batida de uma empilhadeira quase derrubou a porta de um dos hangares. Uma aeroviária quase caiu de uma aeronave, porque tiraram a escada sem aviso.

O Sindicato, em todas as reuniões recentes realizadas com a direção da TAP ME, reivindicou mais segurança do Trabalho, principalmente em relação a situações críticas, como trabalho em altura.

Os aeroviários que atuam no setor de pintura, por exemplo, vem trabalhando sem equipamentos adequados. Em fiscalização recente, a SRTE constatou que os EPIs usados no setor estão fora dos padrões, ultrapassados, e não são mais usados nem na construção civil. A falta de material, de instrumentos, os improvisos e gambiarras não combinam com uma empresa que atua num setor tecnológico de ponta como a aviação.

Os aeroviários que se sentirem em risco devido a falhas da empresa devem procurar a CIPA e o Sindicato e denunciar as irregularidades. A segurança deve ser prioritária e não pode ser descartada para ampliar produtividade, porque isso gera acidentes, alguns fatais, e graves prejuízos para os trabalhadores.

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