Os principais fatos que marcaram a luta dos trabalhadores da empresa nos últimos meses
Integração – Em 18 de julho, quase 100% dos trabalhadores do turno da noite da TAP ME reúnem-se no Sindicato para debater as condições de trabalho.
Vazamento – Em 20 de agosto, um vazamento de mais de 1,5 mil litros de combustível de uma aeronave faz um trabalhador passou mal. O acidente revela a falta de segurança na empresa.
TAP reverte tendência negativa – Em matéria do jornal Valor, em 27 de agosto, o presidente da TAP, Fernando Pinto, diz que a expectativa é de que o resultado fechasse positivo em 2013.
Insalubridade – Uma ação movida pelo Sindicato desde 2009 garante a 17 aeroviários do setor de Galvanoplastia o adicional de insalubridade no grau máximo.
Acidente – Em 3 de outubro, a aeroviária Rosani Grass sofre um acidente gravíssimo. Ela cai de uma altura de cinco metros, de uma escada que não tinha guarda-corpo nem antiderrapante.
Férias canceladas e PDV para estáveis – No final de outubro, gerentes informam que as férias foram canceladas. A TAP ME “convida” aeroviários com estabilidade a aderirem ao PDV.
Protestos – Em 6 de novembro, os aeroviários fazem uma paralisação total na TAP ME em Porto Alegre. Os protestos continuam nos meses de novembro e dezembro.
Fiscalização – Em 13 de novembro, fiscais da SRTE e do MPT fiscalizam a empresa.
Imprudência e assédio – Em meados de novembro, aeroviários da manutenção recebem a ordem de levar uma aeronave A330 até a pista do Aeroporto, para teste de motores. Não havia autorização da Infraero.
Avanços – Em 19 de novembro, sindicalistas e trabalhadores são recebidos pela direção da TAP ME. A empresa propõe adiantar a primeira parcela do 13º salário para 21 de novembro e volta atrás em relação ao cancelamento das férias. No Hangar 4, o dia é marcado por nova paralisação.
Só Koch fala – Em 29 de novembro, o diretor-presidente da TAP ME, Nestor Koch, reúne-se com os trabalhadores e, em monólogo, lê um texto com promessas de longo prazo.
Glaucia promete – Também no dia 29, em reunião com o Sindicato, a vice-presidente Glaucia Loureiro acena a possibilidade de pagar na íntegra o plano de saúde, dar bilhetes da Star Alliance e ticket almoço, e implementar o plano de carreira. As promessas “dependeriam” do fim dos protestos.
Atos – Em 12 e 16 de dezembro, são realizados atos no Aeroporto, para denunciar a precarização das condições de trabalho na empresa.
Demissões – Em 3 de dezembro, em represália aos protestos, a TAP ME demite cerca de 20 aeroviários. Também suspende por cinco dias dois representantes sindicais. O Sindicato busca a reintegração dos demitidos.
Sindicato não tem preço – Após as demissões, a TAP ME tentou ludibriar dirigentes sindicais oferecendo passagens para Portugal. A iniciativa foi imediatamente rechaçada pela direção da entidade.
SRTE dá ultimato para a TAP ME – Em 27 de dezembro, a SRTE foi até a sede da empresa para cobrar uma solução para os problemas apontados na fiscalização.