Trabalhadores da aviação preparam ato nacional no dia 22

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O objetivo é protestar contra a privatização do Galeão e Confins, a precarização do trabalho e as fusões no setor

O governo federal pretende leiloar, em 22 de novembro, mais dois aeroportos administrados pela Infraero. Participam dessa nova rodada de leilão os terminais do Galeão (no Rio de Janeiro), e de Confins (em Belo Horizonte). O dinheiro, de novo, vem do BNDES, que poderá financiar até 70% do valor que vier a ser ofertado pelo consórcio que ganhar cada um dos terminais. 

O lance mínimo para o Galeão será de R$ 4,8 bilhões; e para Confins, de R$ 1,1 bilhão. O prazo da concessão será de 25 anos no Galeão e de 30 anos em Confins. Seis consórcios já foram formados para disputar os aeroportos.

Enquanto isso, trabalhadores das obras de ampliação dos aeroportos no Rio estão há dias em greve reivindicando melhores condições de trabalho e plano de saúde. E a Infraero, publicamente, denuncia que os aeroportos já privatizados representaram uma perda tão significativa no orçamento da estatal que a situação está ficando insustentável antes mesmo da venda desses outros terminais. Além da perda de recursos, as privatizações causaram demissões de aeroportuários e também de aeroviários, porque geraram revisão de contratos com terceirizadas e prejuízos diversos como a redução de estacionamentos para os trabalhadores. O Aeroporto Salgado Filho também está na mira das privatizações do governo.

O Sindicato, em conjunto com outras entidades sindicais do setor (incluindo aeroportuários e aeronautas) e movimentos sociais, preparam um ato nacional contra a privatização dos terminais, a precarização do trabalho e as demissões após as fusões.

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